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Viver bem é se permitir recomeçar

  • carlafinger
  • 4 de nov.
  • 3 min de leitura
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Viver não é seguir uma rota pré-definida. No caminho, temos que vencer obstáculos, fazemos desvios e paradas e, às vezes, precisamos recomeçar. No século passado se acreditava que havia uma idade certa para tudo: estudar, trabalhar, casar, ter filhos e se aposentar.


Mas a humanidade caminhou e a visão mudou. Hoje entendemos que, não importa a fase da vida, sempre é possível rever escolhas, mudar de direção e se transformar.


Vivemos muitas vezes presas a padrões rígidos, ocupando papéis definidos pela família, pelo trabalho ou pelas expectativas dos outros. E acabamos deixando de lado quem realmente somos. Vamos seguindo até que surge aquela inquietação: “É isso mesmo que eu quero da minha vida?”.


A transformação pode vir aos 30, aos 60 ou aos 80. O que muda é o ponto de partida e a bagagem de experiências que cada pessoa carrega. Tem quem volte a estudar depois que os filhos crescem, quem inicie uma nova carreira após os 60 ou quem descubra um novo talento — ou até uma nova paixão — e encontre aí uma razão a mais para se sentir viva.


Claro que se redescobrir exige coragem. É preciso se questionar, abrir mão de papéis antigos e lidar com as próprias inseguranças. Mas é justamente aí que voltamos a crescer. Quem se permite mudar mostra que continua aberta a aprender e a sonhar.


A ciência comprova: o nosso cérebro mantém, ao longo da vida, a capacidade de aprender, se adaptar e criar novas conexões. Formar novos hábitos, buscar desafios e se reinventar não é apenas possível, mas saudável.


Pessoas que se dedicam a novos projetos ou encontram novos propósitos na vida têm mais saúde e bem-estar emocional e vivem mais. Entusiasmar-se com algo novo — por menor que seja — motiva, aumenta a autoestima e ajuda a enfrentar os inevitáveis desafios do tempo.


Viver bem é isso: não se prender à idade, mas enxergar cada fase como uma nova oportunidade. Se algo dentro de você pede mais, escute com atenção. Nunca é tarde para ter um clique, desviar da rota e experimentar algo diferente. Isso é sinal de que ainda há muita vida para ser vivida.


Hora de agir


Escutar a si mesmo exige prática. Comece se perguntando: “O que eu quero da minha vida?”. A resposta pode não vir de imediato, mas ela aparece com o tempo à medida que você aprende a se escutar.


Reserve um momento na semana só para você. Desligue o celular, pegue papel e caneta e escreva sem filtro:


O que já não faz sentido na sua vida e só gera cansaço?

O que você sempre quis fazer e ainda não tentou?

Se tivesse mais tempo, o que você faria para você mesma?


Não se censure, anote tudo, mesmo que pareça meio sem nexo. Às vezes as respostas chegam meio disfarçadas. Coloque tudo no papel e releia em outro momento.


Um toque para facilitar


Depois de refletir, inicie algo concreto. O essencial é dar o primeiro passo e agir.


Se quer mudar de trabalho, por exemplo, pesquise oportunidades na sua área ou em uma nova área. Fale com alguém de confiança para trocar ideias. Marque uma conversa com um consultor.


Repita esse processo e volte às suas respostas. O caminho a seguir pode ser uma combinação de várias descobertas: ir morar em uma cidade menor, conhecer novas pessoas e buscar um trabalho mais gratificante.


Cada resposta é uma pista sobre como você quer viver a sua vida.

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